Que a arte nos aponte uma resposta...ainda que ela não saiba...

domingo, 26 de dezembro de 2010

Dezembro...vem o Natal...



Neste Natal
Aprendi o que é família, o que são amigos e porque as coisas não saem como imaginei.
Isso tudo porque tem alguém muito poderoso que não gosta de me ver errar e que insiste em me provar como as coisas são muito melhores quando são vividas, não quando se imagina.
Vivi um filme muito interessante.
Onde nele haviam senhores e senhoras que relembraram o passado, que reclamavam do barulho das crianças , do som alto e que choraram ao ver filhos e netos crescidos.
Também teve o pobre do peru que foi devorado em minutos após a meia noite. Mas que ele saiba bem que a atração não era ele,o aniversariante é sempre o Rei da festa.
Contamos com a participação especial de um velho de barba falsa, cabelo falso e uma barriga de travesseiro, que em meio a tanto calor usava um casaco de veludo vermelho e luvas brancas. Sim, a grande lenda do Papai Noel(coitado do moço que fez a boa ação).
O que dava gosto de ver, eram as crianças super alegres ao ver tanto presente ao mesmo tempo.Os gritos e os pulos nessa hora, eram maiores e mais ardentes (os senhores e senhores colocavam as mãos no ouvido).
Quis pegar todos aqueles baixinhos pra mim, mas tinham mãe e mais uma família inteira lá para pega-los no colo e aperta-los.
Foi uma noite muito boa...mas foi no almoço do dia 25 que pude relembrar os 8 anos passados. Quando nos reunia-mos na casa da minha tia, e fazia-mos aquele churrasco.
Foi gostoso sentir o cheiro daquela casa de novo depois de tantos anos, falar com meus primos, agora com um papo mais cabeça e sentar naquele chão gelado assistindo TV todos juntos num espaço minúsculo.
Minha avó dando palpite em tudo, meu primo irritando a irmã e a mãe e meu pai do meu lado fazendo massagem em minha mãos.
O caldeirão do Hulk nunca foi tão bem assistido e comentado.
Um sorvete pra fechar o dia junto a uma rodada de risadas.
Tempo bom..tarde boa..
Esse foi o filme mais legal, esse foi meu Natal.

Corta!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Papel...papelão...plástico...

Meu cérebro já está gasto.
Meu coração precisa de corda.
Meus passos estão cada vez mais lentos.
Sinto a sensação de ser levada pra traz.
É que na verdade sou feita de materiais recicláveis, que com o tempo me desmontam , me impedindo de andar.
Preciso ser remontada e quem sabe encaixada , trocando as peças de lugar.
Alguém quer me reciclar?